terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mórbida

Memória apagada
versos lentos, sem vida
deixando a pegada
de uma alma sentida

Corres com medo
mas o que a assusta?
enfim percebo
ninguém a escuta

Palavras sem sentido
a cercam pelo caminho
"deixe-me ir contigo!"
preciso de teu carinho

Correndo depressa vai ao além
me deixando assim sozinho
a espera de alguém